Descrição
A planificação linguística e as políticas linguísticas não são neutras, mas sim mecanismos que definem o lugar e funções das línguas na sociedade, determinando quem tem acesso ao poder político e social. Em contextos pós-coloniais, as línguas coloniais tornaram-se símbolos de distinção social, enquanto as línguas locais são marginalizadas.
A escolha das línguas coloniais como oficiais e exclusivas de ensino perpetua o domínio das elites políticas, privando muitos cidadãos do acesso ao capital cultural e social. Isso leva muitos pais a optarem por educar os seus filhos nas línguas coloniais, em detrimento de suas próprias línguas e culturas.
O multilinguismo é cada vez mais reconhecido como um recurso, especialmente para preservar culturas orais sem registros escritos. No entanto, muitos países ainda relutam em reconhecer a riqueza do multilinguismo e pluralismo linguístico. Este estudo destaca a necessidade de contestar políticas linguísticas monolingues e valorizar as línguas africanas, incluindo as marginalizadas. Propõe estratégias para promover a transmissão intergeracional das línguas africanas, o seu uso na educação formal e a sua oficialização, visando transformar a realidade linguística no continente.
Peso: 0,312 kg
Dimensões (C x A): 15,5 × 22,5 cm
ISSN: 0874-2375
EAN: 977087423700040
Editora: CEAUP – Centro Est.Afr.Univ.Porto
Páginas: 172
Edição: 2024/06
Autor: Santos, Maciel Morais (Dir.)
Língua Edição: MLT (multilingue)
Tipo de Publicação: Revista
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